terça-feira, 21 de junho de 2011

Por Quê Igrejas Presbiterianas pelo Mundo estão Aceitando Pastores Homossexuais?

Duas denominações presbiterianas acabam de decidir no plenário de suas Assembléias Gerais que homossexuais praticantes podem ser pastores nas igrejas delas. A primeira foi a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA). Veja a notícia aqui: Igreja Presbiteriana dos EUA permite ministros homossexuais E ontem, foi a vez da Igreja Presbiteriana da Escócia. Veja a notícia aqui: Church of Scotland votes on gay ministers Estas resoluções foram tomadas depois de muitos anos de conflitos internos e discussões teológicas. E em ambas as igrejas, o voto passou com uma maioria apertada. Os pastores, presbíteros, diáconos e membros destas denominações que discordam da decisão, e que por muito tempo lutaram para que ela não fosse aprovada, enfrentam agora o dilema de saber qual é a coisa correta a fazer. Com certeza, muitos sairão para outras denominações ou para formar novas igrejas; outros, ainda, permanecerão na esperança de que um dia as coisas mudem.[Image] A pergunta que não quer calar é como igrejas de origem reformada, que um dia aceitaram as confissões de fé históricas e adotaram os lemas da Reforma, especialmente o Sola Scriptura, chegaram a este ponto? Em minha opinião, o que está acontecendo hoje é o resultado lógico e final da conjunção de três fatores: a teologia liberal que foi aceita por estas igrejas, a conseqüente rejeição da autoridade infalível da Bíblia e a adoção dos rumos da sociedade moderna como norma. O processo pelo qual estas denominações passaram, uma na Europa e outra nos Estados Unidos, é similar. As etapas vencidas são as mesmas. Primeiro, em algum momento de sua história, em meados dos séculos XIX, o método crítico de interpretação da Bíblia passou a ser o método dominante nos seminários e universidades teológicas destas denominações. Boa parte dos pastores formados nestas instituições saíram delas convencidos que a Bíblia contém erros de toda sorte e que reflete, em tudo, o vezo cultural de sua época. Para eles, os relatos bíblicos dos milagres são um reflexo da fé dos judeus e dos primeiros cristãos expresso em linguagem mitológica e lendária (veja aqui um post sobre liberalismo teológico). Segundo, uma vez que a Bíblia não poderia ser mais considerada como o referencial absoluto em matérias de fé e prática, devido ao seu condicionamento às culturas orientais antigas e patriarcais, estas denominações aos poucos foram adotando as mudanças culturais e a direção da sociedade moderna como referência para suas práticas. Terceiro, com a erosão da autoridade bíblica e o estabelecimento da cultura moderna como referencial, não tardou para que estas igrejas rejeitassem o ensinamento bíblico de que somente homens cristãos qualificados deveriam exercer a liderança nas igrejas e passaram a ordenar mulheres como pastoras e presbíteras. As passagens bíblicas que impõem restrições ao exercício da autoridade por parte da mulher nas igrejas foram consideradas como sendo a visão patriarcal dos autores bíblicos, e que não cabia mais na sociedade moderna (veja aqui uma matéria deste blog sobre ordenação feminina). O passo seguinte foi usar o mesmo argumento quanto ao homossexualismo: as passagens bíblicas que tratam as relações homossexuais como desvio do padrão de Deus e, portanto, pecado, foram igualmente rejeitadas como sendo fruto do pensamento retrógrado, machista e preconceituoso dos autores da Bíblia, seguindo a tendência das culturas em que viviam. A igreja cristã moderna, de acordo com este pensamento, vive num novo tempo, onde o homossexualismo é comum e aceito pelas sociedades, inclusive com a aprovação do Estado para a união homossexual e benefícios decorrentes dela. E o resultado não poderia ser outro. O único obstáculo para que uma igreja que se diz cristã aceite o homossexualismo como uma prática normal é o conceito de que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível única regra de fé e prática para o povo de Deus. Uma vez que esta barreira foi derrubada - e a marreta usada para isto sempre é o método crítico e o liberalismo teológico - não há realmente mais limites que sejam defensáveis. Pois mesmo os argumentos não teológicos, como a não procriação em uniões homossexuais e a anormalidade anatômica e fisiológica da sodomia, acabam se mostrando ineficazes diante do relativismo da cultura moderna. E as igrejas que abandonaram a autoridade infalível da Palavra de Deus acabam capitulando aos argumentos culturais. Nem todos os que adotam o método crítico são favoráveis ao homossexualismo. E nem todos liberais são a favor da homossexualidade. Mas espero que as decisões destas duas igrejas, que têm em comum a adoção deste método e a aceitação do liberalismo teológico, sirvam como reflexão para os que se sentem encantados com o apelo ao academicismo e intelectualismo da hermenêutica e da teologia liberais. Veja o artigo relacionado: Gays e Lésbicas praticantes agora podem ser ministros do Evangelho na Igrejas Luterana Americana

fonte: igrejapresbiterianacidadelivre.blogspot.com

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Pastoral: USE SUA LÍNGUA CORRETAMENTE

Lemos em  Tiago 3.1-2  as seguintes palavras: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo. “
A Língua é poderosa. Constrói louvores e relacionamentos , mas também pode destruir cultos  e encerrar comunhão. Como lidar com ela??? Sejamos ensinados pelo Senhor:

Não devemos dizer o que é falso – Êx 23.1
Nós mentimos por que temos medo da verdade, ou porque queremos mostrar que somos melhores que as outras pessoas  através de demonstrarmos que não erramos.  Daí a falsidade tomar conta de nossa vida. Isso destrói qualquer comunhão com Deus, precisamos nos arrepender disso e verificar que fomos salvos para sermos verdadeiramente filhos de Deus . Aqueles que reconhecem suas limitações e seus pecados.

Não devemos dizer o que é desnecessário – Pv 11.13
O texto não fala em esconder  verdades, mas  denuncia o falar sem pensar nas consequências. Principalmente quando é um segredo dado a alguém que se considera amigo. A característica principal de verdadeiras amizades é a capacidade de ouvir a voz do coração do outro e guardar em seu próprio coração o que foi dito, confessado e até aconselhado.  A confiabilidade passa pelo caminho da segurança.

Não devemos dizer o que é maldoso – Pv 18.8
Falar sem refletir e com maldade ou de forma maldizente destrói o interior da alma. O maiores servos de Deus são aqueles que pensam antes de falar. A fala deve ser temperada para dar sabor àquele que ouve (Colossenses 4.6) , deve ser branda para acalmar o furor alheio (Provérbios 15.1) e deve edificar o outro (Efésios 4.29). 

   Rev. Nelson